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A vingança da grávida

Mulher traída, mulher traidora, a resposta habitual na versão de amigaço.

Há coisas que fazemos e que não deveriam ser contadas. Mas há dentro de nós um desejo de vingança, que, quando cumprida, não conseguimos calar, pois nos parece incompleta se não for divulgada aos quatro cantos. A vingança é um prato que se come frio, mas não deve ser comido sozinho e em silêncio.

Casei-me com o Antero há dois anos e minha mãe avisou-me que não teria uma vida tranquila, pois todos conheciam a fama de mulherengo que ele carregava. Mesmo assim resolvi enfrentar o desafio, convencida de que conseguiria mudar-lhe o comportamento, através do amor que sentia por ele. Durante o primeiro mês de casamento ele portou-se como um marido razoável e eu fui feliz, não posso negar.

É verdade que ele não era exatamente aquilo que se esperava de um garanhão, embora esse tenha sido um dos motivos de o ter escolhido entre vários. Devido à fama de conquistador, eu acreditava ser um amante maravilhoso, dono de uma ferramenta soberba e incansável. Nem tanto. Desde a adolescência eu sempre fui uma fogosa rapariga que, embora virgem, não me cansava de me foder com os dedos, diariamente, esperando aflita que o local fosse, um dia, preenchido por algo bem mais apropriado.

Eu fui criada na roça, e se minhas roupas eram simples e modestas, meu corpo sempre despertou a admiração de todos os homens que me conheciam e me respeitavam, devido a meu pai ser um sitiante muito conhecido na pequena cidade de Rio Vermelho.

Após o casamento, Antero levou-me para sua casa na cidade e ensinou-me tudo o que deveria fazer para manter a ordem e a disciplina em nossa vida. Só poderia sair acompanhada por ele, não deveria receber visitas e as antigas amigas foram afastadas, ficando como confidente só mesmo a minha querida Luiza.

Já no segundo mês de casamento, Antero reiniciou sua vida de aventuras amorosas e chegava tarde da noite, eu percebia a realidade, fazia-lhe perguntas e ele jurava que estivera tomando cerveja com os amigos. Aceitei calada durante certo tempo, aquela situação, em nome do casamento que não queria ver desfeito, principalmente por causa da barriga de seis meses que carregava o filho dele. Além disso, o que os olhos não veem, o coração sente, mas nem tanto assim.

Pois foi a amiga Luiza, bem mais velha que eu, bem casada com o primo do Antero. Já tinha filho crescido, um rapagão de dezessete anos, eu a surpreendi aos folguedos com meu marido, as coxas erguidas, a boceta peluda recebendo o pouco que ele tinha a oferecer, em meu próprio quarto, em minha cama, pela fresta da porta eu os observei sem ser vista. E se riam de mim, acreditando que eu estaria lá nos fundos lavando roupas.

Não há pior traição do que aquela praticada por alguém em quem tanto se confiava. Se o ódio que seria gerado por uma estranha já fosse grande, naquele caso tornou-se triplicado. Porém fingi nada saber. Remoendo minha mágoa, continuei a tratá-la como a única amiga que me restara.

Antero, durante as vezes que eu o procurava ansiosa, querendo sexo, afastava-me dizendo que aquilo poderia prejudicar o bebê. Como se o seu pau fosse assim tão grande! É certo que em algumas mulheres o desejo sexual diminui, durante a gestação, mas eu, comigo, ocorreu o contrário, sempre a imaginar situações onde era fodida ardentemente. E tudo ficava só no desejo.

Cada vez que Antero subia no Fusca para fazer suas viagens como representante de produtos agrícolas, eu me despedia no portão com um sorriso cândido, ao lado da amiga Luiza que me abraçava e se oferecia para ajudar nos trabalhos caseiros. Pedi-lhe então o empréstimo do filho, o moreno, o da vigota, que eu sabia pelo volume, para me carpir o quintal. E ela, prontamente o encaminhou para minha residência, acreditando, que, coitada, o meu interesse fosse apenas esse.

Veio o rapazote, vigoroso, virgem com certeza, e apresentei-lhe o cabo da enxada, observei as pernas fortes, morenas e lisas, sem pelos. E o badalo solto dentro do calção vascaíno. No segundo copo de laranjada oferecida, perguntei-lhe se já havia fodido alguma guria e ele se revelou com o volume crescendo só de pensar, esperando e não esperou muito até minhas mãos acariciá-lo por sobre o tecido. Expliquei que não poderia deixá-lo foder-me ali no fundo de quintal, devido a meu estado, mas poderia chupá-lo rapidamente se subisse no tronco caído.

Meio embasbacado, devido a minha inusitada oferta, subiu no tronco e desceu o calção, apresentando sua ferramenta que, como imaginava, tinha o dobro de meu marido em extensão e grossura. A boca de minha boceta era estreita, eu sabia, e aquele cabeção túrgido parecia próprio para torturá-la, mas isso, só depois, com mais tranquilidade. Pois, por mais naturalidade que fingisse, eu estremecia de tesão e aflição ao sentir aquela pissona poderosa entrando e saindo de meus lábios, sumarenta, prestes a ejacular.

Naquela tarde o rapazote voltou para casa ouvindo os sinos da felicidade e os bagos devidamente ordenhados. Mas minha amiga Luiza não percebeu que eu havia iniciado minha vingança através de seu filho único e adorado…

Na tarde seguinte, veio ele e já na entrada, notei o vergalhão levantado a mostrar o quanto estava ansioso pelo prometido no dia anterior. O Antero estava quase para chegar da viagem, mas era assim que haveria de ser.

Subi na cama, ajoelhada, ergui o vestido e baixei as calcinhas, o barrigão apoiado na cama onde o Antero costumava roncar. Ele ficou com os olhos negros presos em mim, calção arriado, o pinto enorme mesmo, deu-me calafrios, pedi-lhe que apenas esfregasse o cabeção nos lábios da boceta para não ofender o bebê, pois nem mesmo sabia o quanto deveria ou poderia suportar .

Todavia o safado não pôde se aguentar e assim que sentiu os lábios da boceta envolvendo a cabeçona do caralho, gemeu, estremeceu e lançou uma farta esporrada dentro dela. Lambuzou-me completamente, e como é próprio dos jovens, não perdeu a rigidez, continuando posicionado, esperei um momento antes de guiar -lhe o caralho, sentindo-o escorregar para dentro, fui aguentando-o até mais ou menos na metade! Senti que chegava ao fundo, no útero, e comecei a ter orgasmos sem parar, nunca havia gozado com tanta intensidade, minha gala espirrava por sobre ele, melando-lhe até os pentelhos negros! Parecia mesmo que a bolsa havia estourado! A dureza daquele cacete era de impressionar qualquer fêmea, principalmente se comparado ao quase broxante do meu marido.

Ele estava tão empolgado com sua primeira foda que nem percebeu o ruído do Fusca estacionando na garagem. Mudei de posição, deitada de costas sobre o lençol molhado, abri minhas coxas, não conseguia ver minha boceta escondida pelo barrigão e ofereci-me como uma vadia: “Vem, querido… quero que me enterre ele inteiro, até o fim!” E ele veio com tudo, abriu com os dedos os lábios da boceta e assestou a ponta, forçou, entrou, continuou rasgando minhas carnes e emiti um urro de dor, prazer e lasciva ao ver o rosto do Antero parado no umbral do quarto.

Teu filho é bem mais quente que teu marido, Luiza!” Destilei o veneno da suspeita e da discórdia, olhando para o semblante espantado de minha amiga que, ao perceber a chegada de Antero, correra a cumprimentá-lo. O rapagão ficou colado sobre mim, pois se levantasse, mostraria o motivo de toda minha satisfação. Continuava ereto!

Ouvindo a gritaria que se seguiu dentro do quarto, os vizinhos logo se incumbiram de espalhar a notícia.

O Antero teve de se mudar para outra cidade, tal a onda de boatos que se alastrou sobre o “corno pegador” casado com a “putinha barriguda”.

Certo que perdi o marido traidor, a amiga falsa e abortei o bebê.

Mas em compensação, ganhei um amante inigualável.

O filho da Luiza me ama de verdade e vale por dez Anteros…

amigaço

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Publicado às 20/03/2009 por em amigaço, narradora e marcado , , .